Alimentação e Nutrição
       A alimentação e nutrição dos equinos deve ser planejada por meio da análise sistêmica da criação (DIRETRIZES PARA O PLANEJAMENTO ALIMENTAR E NUTRICIONAL). Esta análise depende do conhecimento a respeito das caracterÃsticas ambientais, do comportamento alimentar, da anatomia e fisiologia digestiva, das necessidades alimentares, do estado fisiológico dos indivÃduos, das necessidades nutricionais e das particularidades especÃficas do manejo aplicado aos animais. Assim, o amplo conhecimento do sistema produtivo e as relações multidisciplinares são fundamentais para o sucesso da criação de cavalos.
Alimentar é disponibilizar diariamente a quantidade de alimento necessária para o equilÃbrio do sistema digestório e que este alimento permita a absorção de nutrientes necessários para suprir todas as necessidades do indivÃduo, independentemente da idade, do estado fisiológico ou da atividade executada. Esta é a principal deficiência imposta aos cavalos nos centros de criação e treinamento. Os cavalos são herbÃvoros e todo alimento consumido diariamente pode ser composto de vegetais de diferentes famÃlias, mas principalmente de gramÃneas e leguminosas. O local destinado à livre coleta destes vegetais é a pastagem, que na maioria das propriedades é limitada por cercas. O pasto consumido pelos cavalos é composto de folhas verdes, colmos, sementes e até frutos. Cada um destes componentes apresenta caracterÃsticas fÃsicas e quÃmicas distintas, mas todos apresentam células vegetais com parede e conteúdo celular. A parede celular é identificada na nutrição animal como a fibra do alimento, composta basicamente por pectina, hemicelulose, celulose e lignina, mas também há minerais como o cálcio e o fósforo. Esta fibra é essencial ao equilÃbrio do sistema digestório, pois permite a movimentação do alimento ao longo do aparelho digestório, além disto serve de substrato para a multiplicação microbiana no intestino grosso e, consequentemente, a manutenção do equilÃbrio deste ambiente. A multiplicação equilibrada dos microrganismos presentes no intestino grosso é extremamente importante, pois disponibiliza ao indivÃduo nutrientes importantes que completam a prévia digestão enzimática do alimento. Entre os principais nutrientes estão os ácidos orgânicos propiônico, acético e butÃrico, bem como vitaminas do complexo B e a liberação e absorção do fósforo que estava indisponÃvel quando na parede celular (fibra) do alimento. O conteúdo celular é composto por todos os componentes presentes no interior da célula, os quais são identificados na nutrição animal como aminoácidos, proteÃnas, sacarÃdeos solúveis (sacarose), polissacarÃdeos solúveis (amidos), gorduras, minerais e vitaminas. Estes grupos de compostos orgânicos são responsáveis por todos os processos de vida da célula vegetal. As folhas verdes e novas são os principais alvos dos cavalos quando em pastejo, exatamente porque apresentam células com conteúdo celular ativo. Após a colheita e a eficiente mastigação realizada pelos cavalos, o conteúdo celular é liberado para a digestão enzimática que inicia no estômago e finaliza no intestino delgado. Os colmos são componentes vegetais de sustentação e de transporte dos compostos orgânicos nas plantas (feixes vasculares), apresentam maior conteúdo de fibras e, consequentemente são rejeitados pelos cavalos. As sementes consumidas nas pastagens são na maior parte de gramÃneas e estas apresentam altos conteúdos de amido, gorduras, proteÃnas, minerais e menores conteúdos de fibra.
Alimentar de forma adequada os cavalos é disponibilizar vegetais em quantidade, diversidade de espécies e de componentes, principalmente folhas verdes e novas, denominados de alimentos volumosos, pois apresentam maiores conteúdos de fibra. Para melhor aproveitamento do alimento volumoso é necessário tempo para a seleção, coleta, mastigação e consumo. A necessidade alimentar diária de um cavalo é constante e independe se está exclusivamente a pasto ou em cocheira. Esta necessidade alimentar é de 2 a 3% da massa corporal, isto é, para cada 100 kg de peso devem ingerir 2 a 3 kg de alimento, sem considerar a água presente nos alimentos (2 a 3% de Matéria Seca). Esta quantidade pode ser exclusivamente de volumosos, mas para isto ser possÃvel há necessidade de massa de forragem disponÃvel e tempo para pastar. A questão é que a restrição das áreas de pastagens, a retirada dos animais dos pastos e a manutenção de cavalos em cocheiras para as atividades relacionadas aos humanos, disponibilizam menos tempo para a alimentação dos animais. O atual modelo de criação vem substituindo a ingestão de folhas por sementes. Estas sementes são os ingredientes utilizados na formulação dos concentrados. Alimentos concentrados são aqueles que apresentam menor conteúdo em fibra (<18%), ricos em polissacarÃdeos solúveis (amido), proteÃnas, gorduras e minerais. Os alimentos concentrados não são os alimentos que permitem equilÃbrio fisiológico do aparelho digestório. Devem ser utilizados como complemento da dieta baseada em alimentos volumosos (as forragens). A anatomia e a fisiologia do aparelho digestório estão associadas ao comportamento natural do cavalo que é pastar de 10 a 16 horas, 60% diurno e 40% noturno, o que permite o fluxo quase que constante de alimentos volumosos por todo o trato gastrointestinal. A ingestão de volumosos é lenta, pois a estratégia dos cavalos para melhorar a qualidade da dieta é selecionar as folhas e mastigá-las vigorosamente para liberar o conteúdo celular. O fornecimento de alimentos concentrados permite a rápida ingestão, pouca mastigação, liberação de grandes quantidades de compostos orgânicos para a digestão enzimática e inadequada motilidade do alimento pelo baixo teor de fibras. Este conjunto de fatores desencadeia desequilÃbrios do sistema digestório consequentes doenças metabólicas de origem alimentar, o qual é mantido pelos alimentos volumosos.
Além da quantidade é necessário qualidade no alimento para que ocorra a absorção dos nutrientes necessários para suprir todas as necessidades dos cavalos. Quando a alimentação é restrita ou a qualidade é inadequada, ocorrem deficiências nutricionais. A estratégia para evitar as deficiências alimentares e nutricional é o Planejamento Alimentar e Nutricional.
Deficiência Alimentar geral
Alimentar de forma adequada os cavalos é disponibilizar vegetais em quantidade, diversidade de espécies e de componentes, principalmente folhas verdes e novas, denominados de alimentos volumosos, pois apresentam maiores conteúdos de fibra. Para melhor aproveitamento do alimento volumoso é necessário tempo para a seleção, coleta, mastigação e consumo. A necessidade alimentar diária de um cavalo é constante e independe se está exclusivamente a pasto ou em cocheira. Esta necessidade alimentar é de 2 a 3% da massa corporal, isto é, para cada 100 kg de peso devem ingerir 2 a 3 kg de alimento, sem considerar a água presente nos alimentos (2 a 3% de Matéria Seca). Esta quantidade pode ser exclusivamente de volumosos, mas para isto ser possÃvel há necessidade de massa de forragem disponÃvel e tempo para pastar. A questão é que a restrição das áreas de pastagens, a retirada dos animais dos pastos e a manutenção de cavalos em cocheiras para as atividades relacionadas aos humanos, disponibilizam menos tempo para a alimentação dos animais. O atual modelo de criação vem substituindo a ingestão de folhas por sementes. Estas sementes são os ingredientes utilizados na formulação dos concentrados. Alimentos concentrados são aqueles que apresentam menor conteúdo em fibra (<18%), ricos em polissacarÃdeos solúveis (amido), proteÃnas, gorduras e minerais. Os alimentos concentrados não são os alimentos que permitem equilÃbrio fisiológico do aparelho digestório. Devem ser utilizados como complemento da dieta baseada em alimentos volumosos (as forragens). A anatomia e a fisiologia do aparelho digestório estão associadas ao comportamento natural do cavalo que é pastar de 10 a 16 horas, 60% diurno e 40% noturno, o que permite o fluxo quase que constante de alimentos volumosos por todo o trato gastrointestinal. A ingestão de volumosos é lenta, pois a estratégia dos cavalos para melhorar a qualidade da dieta é selecionar as folhas e mastigá-las vigorosamente para liberar o conteúdo celular. O fornecimento de alimentos concentrados permite a rápida ingestão, pouca mastigação, liberação de grandes quantidades de compostos orgânicos para a digestão enzimática e inadequada motilidade do alimento pelo baixo teor de fibras. Este conjunto de fatores desencadeia desequilÃbrios do sistema digestório, o qual é mantido pelos alimentos volumosos. Assim, a utilização de volumosos é indispensável para a saúde do aparelho digestório. As patologias mais frequentes são as alterações do comportamento natural (vÃcios de cocheira), as úlceras de estômago e as cólicas gastrointestinais. A quantidade mÃnima de alimentos volumosos na dieta deve ser de 50% para diminuir a possibilidade da ocorrência estas patologias.
Além da quantidade é necessário qualidade no alimento e permitir adequada absorção dos nutrientes necessários para suprir todas as necessidades dos cavalos. Quando a alimentação é restrita ou a qualidade é inadequada, ocorrem deficiências metabólicas de origem alimentar e nutricional. A estratégia para evitar as deficiências alimentares e nutricionais é o Planejamento Alimentar e Nutricional.
Diretrizes para o planejamento alimentar e nutricional
Caracterizar a propriedade:
Para o planejamento é necessário, inicialmente, conhecer o principal objetivo da propriedade. Há pelo menos três formas de utilização e de manejo dos animais na equinocultura. A primeira forma é denominada Haras, locais onde se faz a reprodução dos cavalos. Nestes ambientes a maioria das propriedades apresenta áreas de pastagens nativas ou introduzidas. Neste caso, a criação está relacionado ao manejo dos recursos disponÃveis como solo, água e vegetais. A segunda forma são os Centros de Treinamento, onde as áreas de pastagens são inexistentes, toda alimentação é fornecida em cocheiras e há concentração de alimentos e resÃduos. A terceira, são as duas situações em um único sistema, onde uma parte dos animais está livre no ambiente com objetivos reprodutivos e outra parte fechada em cocheiras. Em cada uma das formas o planejamento deve ser por meio da análise dos recursos disponÃveis no ambiente ou da necessidade de adquirÃ-los.
Caracterizar o ambiente:
Para o planejamento é necessário profundo conhecimento a respeito das caracterÃsticas climáticas ao longo do ano, como a precipitação pluviométrica, a amplitude térmica, horas de luz (fotoperÃodo) e a frequência de geadas. Estas condições são importantes para o crescimento do principal recurso alimentar e nutricional da criação de cavalos, as pastagens. Além das condições climáticas é extremamente importante o conhecimento da fertilidade do solo, para poder estimar, junto com as condições climáticas, o potencial de crescimento das pastagens ao longo do ano. Neste contexto, é necessário o conhecimento das caracterÃsticas de desenvolvimento individuais das espécies presentes nas áreas de pastagens. Esta prática permite visulaizar a oferta mensal de pasto (OFERTA) que pode ser comparada com a exigência de consumo de alimento dos animais (DEMANDA). Também é possÃvel estimar o consumo dos animais a pasto (CONSUMO), bem como estimar a ingestão de nutrientes na pastagem (NUTRIENTES).
Caracterizar o plantel e as necessidades alimentares:
Para cada categoria animal (estado fisiológico) há uma exigência alimentar que é a necessidade alimentar diária, expressa em kg de M.S. (Matéria Seca) por dia. Esta exigência representa tudo o que o indivÃduo consome no dia, exceto a água contida nos alimentos. Esta exigência alimentar é expressa em percentual e varia de 2 a 3% (2 a 3 kg de M.S. por 100 kg de massa corporal). De acordo com a especificação do plantel em número e peso dos animais esta exigência pode ser quantificada individualmente e por dia ou a total do plantel e por mês. Esta prática permite visualizar a demanda alimentar mensal que pode ser comparada com a produção de alimento no ambiente. O alimento consumido diariamente pode ser de dois grupos denominados alimentos volumosos (mais de 18% em fibras) ou concentrados (menos de 18% em fibras). Alimentos volumosos são as folhas e os caules de todos os vegetais e os suplementos concentrados são representados pelos grãos de cereaise/ou grãos de oleaginosas. O que devemos considerar é que toda dieta segura (menor risco de problemas digestivos) deve conter 50% de alimentos volumosos.
Caracterizar o estado fisiológico e necessidades nutricionais do plantel:
As necessidades nutricionais estão associadas ao estado fisiológico do indivÃduo e a massa corporal, assim, os indivÃduos são agrupados em categorias animais representadas por animais adultos (reprodutores ou castrados ou fêmeas) em trabalho ou não (manutenção), reprodutores na estação de monta ou não, fêmeas não gestantes (vazias), fêmeas gestantes até o 5º mês, fêmeas gestantes do 5º mês até o parto, fêmeas paridas (em lactação), potro lactente (ao pé), potro desmamado (6 meses), potro de ano (12 meses), potro de sobreano (18 meses) e potros de 2 anos (24 meses). Baseado nesta organicação há tabelas de necessidades nutricionais disponÃveis para consulta. As mais conhecidas são as do NRC, 2007 (National Research Council, 2007).
Caracterizar as especÃficidades do manejo:
Em cada ambiente ou para cada indivÃduo, há interferência do homem no comportamento natural dos cavalos, assim particularidades especÃficas devem ser avaliadas para caracterizar o consumo (kg de M.S./dia) e a qualidade do alimento (nutrientes) ingerido. Deve-se conhecer o comportamento alimentar natural e identificar quais as práticas de manejo que interferem na alimentação diária. A principal variável a ser considerada é o tempo para a ingestão de alimentos volumosos, pois a velocidade de ingestão de volumosos é lenta e praticamente constante. Qualquer atividade que impeça este consumo, prejudicará a quantidade total diária consumida. A qualidade depende de vários fatores, mas pode-se afirmar que para cavalos em pastagens é totalmente dependente da quantidade de folhas verdes disponÃveis, da diversidade de espécies vegetais presentes na pastagem e do tempo disponÃvel ao pastejo, para que o cavalo possa selecionar e coletar o alimento. Se as variáveis massa de folhas verdes, diversidade de espécies vegetais e tempo de pastejo sofrerem interferências do ambiente ou do manejo, os suplementos concentrados devem ser utilizados para suprir carências nutricionais em energia, proteÃna, aminoácidos essenciais, conteúdos de cálcio, de fósforo, outros minerais e vitaminas. Devemos lembrar que toda dieta segura (menor risco de problemas digestivos) deve conter no mÃnimo 50% de alimentos volumosos.
Identificar a relação oferta/demanda e a relação consumo/nutrientes:
A disponibilidade mensal de pasto possui uma estreita relação com as caracterÃsticas climáticas ao longo do ano como a precipitação pluviométrica, a amplitude térmica e horas de luz (fotoperÃodo). Estas condições são importantes para o crescimento do pasto, principal recurso alimentar e nutricional da criação de cavalos. Além das condições climáticas, é extremamente importante o conhecimento da fertilidade do solo, para poder estimar, junto com as condições climáticas, o potencial de crescimento das pastagens ao longo do ano. Neste contexto, é necessário o conhecimento das caracterÃsticas de desenvolvimento individuais das espécies presentes nas áreas de pastagens. Esta prática permite identificar a disponibilidade mensal de pasto ao longo do ano (OFERTA), a qual pode ser comparada com a exigência de consumo de alimento dos animais ao longo do ano (DEMANDA). Também é possÃvel estimar o consumo diário (24 horas) dos animais a pasto (CONSUMO), bem como estimar a ingestão de nutrientes na pastagem (NUTRIENTES). Para isto, é necessário identificar os pontos limitantes de oferta das pastagens e de consumo dos animais.
A OFERTA mensal de pasto ao longo do ano, pode ser quantificada por meio de técnicas de avaliação de forragens. A mais utilizada é a técnica da massa de forragem presente em área conhecida. Esta técnica consiste em quantificar a massa de folhas de forragens presentes em um quadrado de 0,5 x 0,5 m. Serão necessárias algumas amostras que representem toda a área de pasto, normalmente são utilizadas 15 amostras. Todas as folhas verdes dos vegetais deverão ser colhidas nestes 0,25 m2, serem secas e pesadas, nas 15 amostras. A média em gramas de Massa Seca (g M.S.) em 0,25 m2 deverá ser convertida em kg de M.S. na área total, normalmente kg de M.S. por hectare. Assim, a quantidade de alimento disponÃvel está quantificada neste momento. Mas as forrageiras continuam crescendo e os animais consumindo, então esta técnica deve ser repetida semanalmente ou a cada 15 dias, todos os meses do ano. Haverá meses com sobra de alimento e meses com carência, dependendo das caracterÃsticas produtivas do sistema e da demanda dos animais.
A DEMANDA é relativamente mais fácil de ser calculada. Está relacionada com a massa corporal (kg) e com o estado fisiológico (categoria animal). Para cada categoria animal (estado fisiológico) há uma exigência alimentar, a qual é a necessidade alimentar diária, expressa em kg de M.S. (Massa Seca) por dia. Esta exigência representa tudo o que o indivÃduo deve consumir no dia, exceto a água contida nos alimentos. Esta exigência alimentar é expressa em percentual, e varia de 2 a 3% (2 a 3 kg de M.S. por 100 kg de massa corporal, por dia). Pode-se estimar que o consumo de éguas em lactação atinge 3% e que de outras categorias como potros em crescimento, éguas vazias, gestantes e cavalos machos é de 2% da massa corporal, diariamente. A soma da demanda de consumo de todos os animais pode ser estimada para todos os meses do ano.
A relação entre a OFERTA e a DEMANDA é uma excelente ferramenta para planejar a alimentação anual do plantel. Esta relação pode ser observada em gráficos elaborados em planÃlhas eletrônicas, o que permitirá identificar os meses de maior carência de alimento no ambiente e permite quantificar a real necessidade de complementos alimentares como fenos e concentrados.
O cálculo pontual da relação consumo/nutrientes, deve levar em consideração a interferência do homem no comportamento natural dos cavalos, assim particularidades especÃficas devem ser avaliadas para caracterizar o CONSUMO (kg de M.S./dia) e a qualidade do alimento (NUTRIENTES) ingerido. Deve-se conhecer o comportamento alimentar natural e identificar quais as práticas de manejo que interferem na alimentação diária. A principal variável a ser considerada é o TEMPO para a ingestão de alimentos volumosos, pois a velocidade de ingestão de volumosos é lenta e praticamente constante. Qualquer atividade que impeça este consumo, prejudicará a quantidade total diária consumida. A qualidade depende de vários fatores, mas pode-se afirmar que para cavalos em pastagens é totalmente dependente da quantidade de folhas verdes disponÃveis, da diversidade de espécies vegetais presentes na pastagem e do tempo disponÃvel ao pastejo, para que o cavalo possa selecionar e coletar o alimento. Se as variáveis MASSA DE FOLHAS VERDES, DIVERSIDADE DE ESPÉCIES VEGETAIS E TEMPO DE PASTEJO sofrerem interferências do ambiente ou do manejo, os suplementos volumosos e concentrados devem ser utilizados para suprir carências alimentares e nutricionais em energia, proteÃna, aminoácidos essenciais, conteúdos de cálcio, de fósforo, outros minerais e vitaminas.
Para que os animais consumam diariamente 2,0 a 3,0% da massa corporal é necessário que a massa de folhas disponÃvel (OFERTA) seja no mÃnimo o dobro da demanda e que os animais estejam livres para consumi-las (pastar). Devemos lembrar que o simples fato de manter os animais em cocheiras no perÃodo noturno impede 40% do consumo diário a pasto.
LEIA TAMBÉM: EXEMPLO DE PLANEJAMENTO ALIMENTAR E NUTRICIONAL DA CRIAÇÃO DE POTROS
